O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) João Otávio de Noronha suspendeu a tramitação da denúncia contra o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) e contra Fabrício Queiroz, investigados no esquema das “rachadinhas” na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
O pedido foi feito pela defesa de Queiroz, liderada pelo advogado Paulo Emílio Catta Preta. A reclamação dos defensores foi deferida pelo ministro na terça-feira (24) e a decisão também foi estendida a outros 15 acusados.
Em julho de 2020, o ministro João Otávio de Noronha concedeu prisão domiciliar a Fabrício Queiroz e à esposa, Márcia Aguiar. A justificativa do magistrado foi que Queiroz deveria prosseguir com o tratamento contra um câncer e que Márcia precisaria cuidar do marido.
Em nota, o advogado Paulo Catta Preta disse que “considero justa e coerente a decisão liminar proferida pelo STJ. Seria temerário dar prosseguimento a uma ação penal inaugurada por denúncia que se vale maciçamente de dados bancários e fiscais já declarados nulos”.
Para a defesa de Queiroz, “dois terços das páginas da denúncia apresentam esses dados, produzidos sem nenhum valor jurídico”.
Fonte: (RÁDIO EDUCADORA/ CNN BRASIL)