Foto: CCR Aeroportos

Aeroportos de São Luís e Imperatriz recebem doações para vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul

Os aeroportos de São Luís e de Imperatriz instalaram pontos de coleta para receber doações para vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul, que vive o maior desastre natural de sua história, com os temporais que já deixaram mais de 80 mortos e afeta cerca 850 mil pessoas.

Os dois aeroportos estão recebendo alimentos não perecíveis e materiais de higiene pessoal, que serão doados às pessoas desabrigadas e desalojadas por causa das fortes chuvas no Rio Grande do Sul.

As pessoas poderão colocar as doações em um posto de coleta devidamente identificado no terminal de passageiros. Todo o material será encaminhado aos órgãos de defesa e proteção social do Rio Grande do Sul.

“Todo o país está comovido e solidário ao povo gaúcho, que está enfrentando uma tragédia ambiental sem precedentes. Por isso, estamos nos somando à corrente de fraternidade para fazer chegar às pessoas mais vulneráveis neste momento as contribuições de brasileiros que vivem nas cidades onde atuamos”, afirma Marcius Moreno, Gerente Executivo de Aeroportos da CCR Aeroportos.

O que pode ser doado

  • Alimentos não perecíveis
  • Roupas e calçados
  • Ração para gato e cachorro
  • Cobertores e travesseiros
  • Brinquedos
  • Fraldas, roupas íntimas e absorventes

É importante que os itens doados estejam em bom estado de conservação. E que os calçados estejam com os pares juntos.

Chuvas no RS

O número de mortos em razão dos temporais que atingem o Rio Grande do Sul subiu para 83, de acordo com o boletim divulgado pela Defesa Civil na manhã da última segunda-feira (6). São investigadas outras 4 mortes. Além disso, há 111 desaparecidos e 276 pessoas feridas.

Conforme o levantamento da Defesa Civil, são 141,3 mil pessoas fora de casa, sendo 19,3 mil em abrigos e 121,9 mil desalojadas (nas casas de familiares ou amigos). Ao todo, 345 dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 850 mil pessoas.

O nível do Guaíba, em Porto Alegre, está quase 2,30 metros acima da cota de inundação. Em medição realizada às 5h15 da última segunda-feira (6), o patamar estava em 5,26 metros. O limite para inundação é de 3 metros.

O governo decretou estado de calamidade, situação que foi reconhecida pelo governo federal. Com isso, o estado fica apto a solicitar recursos federais para ações de defesa civil, como assistência humanitária, reconstrução de infraestruturas e restabelecimento de serviços essenciais.

Os meteorologistas afirmam que os temporais que ocorrem no Rio Grande do Sul são reflexo de, ao menos, três fenômenos que ocorrem na região, agravados pelas mudanças climáticas. Nas próximas 24 horas, há previsão de mais chuva.

A tragédia no estado está associada a correntes intensas de vento, a um corredor de umidade vindo da Amazônia, aumentando a força da chuva, e a um bloqueio atmosférico, devido às ondas de calor.

Via G1.ma

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