Foto: (Reprodução / Site da CNBB)

“Coleta para a Terra Santa” será realizada na próxima Sexta-feira Santa como gesto solidário à terra de Jesus

Na próxima Sexta-Feira Santa, os cristãos católicos do Brasil e de todo mundo são convidados a estender seu gesto de caridade contribuindo com a “Coleta para a Terra Santa” nos locais sagradas da fé católica na Terra de Jesus e em todo o Médio Oriente. O lema bíblico extraído dos Atos dos Apóstolos (20, 35)  “Há mais alegria em dar do que receber” anima as doações à coleta. 

No vídeo, abaixo, o custódio da Terra Santa, irmão franciscano Francesco Patton, chama a atenção para as dificuldades de manter a missão nas comunidades de Belém, Jerusalém, Líbano e Síria “numa situação sem precedentes” como a vivida com a pandemia da Covid-19 nos últimos dois anos. Contudo, o religioso reforçou que a obras e a presença católica na Terra Santa foram intensificadas com orações, celebrações e a presença junto a trabalhadores, migrantes, refugiados, nas escolas e nos centros de formação e estudo.

“Neste ano, na Sexta-Feira Santa, lembrai de vossos irmãos e irmãs que vivem na Terra Santa. Ajude-nos, segundo a generosidade do vosso coração, lembrando-se das palavras do Senhor Jesus: ‘Há mais alegria em dar do que receber’”, exortou.

O destino da coleta

Também conhecida como “Collecta pro Locis Sanctis”, o gesto é resultado da vontade dos papas de manter forte o vínculo entre todos os cristãos do mundo e os locais sagrados. A Coleta, que é tradicionalmente feita na Sexta-Feira Santa, é a principal fonte de rendimento para o sustento da vida que se desenvolve em torno dos locais sagrados. 

Durante séculos, a Custódia da Terra Santa tem se empenhado na preservação e revitalização dos lugares santos do cristianismo na Terra de Jesus e em todo o Médio Oriente. Entre os vários objetivos da missão franciscana estão o apoio e desenvolvimento da minoria cristã, a conservação e valorização de áreas arqueológicas e santuários, a intervenção em casos de emergência, a liturgia em locais de culto, as obras apostólicas e a assistência aos peregrinos. As obras são sempre realizadas graças a vários tipos de contribuições econômicas.

 

Fonte: (Rádio Educadora do Maranhão / Site da CNBB)

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