A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, apresentou detalhes da 2ª edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), em coletiva de imprensa na tarde desta segunda, 28 de abril, em Brasília (DF). Serão 3.352 vagas em 35 órgãos públicos. Haverá 2.180 vagas imediatas (1.672 de nível superior e 508 de nível intermediário) e 1.172 para provimento de curto prazo, após a homologação dos resultados. A previsão de início da fase de inscrições é para o mês de julho e a prova objetiva, primeira etapa da seleção, está agendada para 5 de outubro.
Para a ministra, o novo concurso reafirma o esforço do Governo Federal em construir um serviço público mais representativo e eficiente, por meio de um modelo seletivo inovador, democrático e inclusivo. O CPNU 2 será estruturado em nove blocos temáticos e manterá o sistema de inscrição por blocos, com possibilidade de escolha por lista de preferência. As provas estão previstas para ocorrer em aproximadamente 228 cidades brasileiras.
“Na nossa visão, a importância de se realizar um novo concurso é que um grande número de pessoas estão se aposentando no serviço público federal, e a gente acha que essa ideia de poder contratar, de forma periódica e ampla, para termos um serviço público com a cara do Brasil, é super importante”, afirmou Dweck. Ela acrescentou que o CPNU faz parte de um processo de transformação do Estado, orientado para ser mais soberano, democrático, eficiente, inclusivo, verde e digital.
Entre os cargos de nível superior com maior número de vagas imediatas estão Analista Técnico de Desenvolvimento Socioeconômico (250) e Analista Técnico de Defesa e Justiça (250). Também há oportunidades em ministérios como o das Cidades (15 vagas), do Desenvolvimento Agrário (64), do Turismo (8), da Integração e Desenvolvimento Regional (10), da Fazenda (30) e da Pesca e Aquicultura (33).
Para candidatos com ensino médio completo, as vagas estão distribuídas em órgãos como ANP (50 vagas para nível superior e 16 para ensino médio), Anac (70), Anatel (50), ANM (80), ANS (20), Antaq (30), ANTT (50) e Anvisa (14).
Cronograma previsto:
• Edital e inscrições: Julho de 2025
• Prova objetiva: 5 de outubro de 2025
• Prova discursiva (segunda fase): 7 de dezembro de 2025
• Divulgação dos resultados: Fevereiro de 2026
A convocação para a segunda fase seguirá o critério de nove vezes o número de vagas por cargo, tanto na ampla concorrência quanto nas vagas reservadas.
Nesta segunda edição, o número de órgãos participantes aumentou de 21 para 35. Entre as novidades estão duas novas carreiras transversais: Analista Técnico de Justiça e Defesa e Analista Técnico de Desenvolvimento Socioeconômico. Além disso, o edital será unificado por bloco temático, com nove documentos separados.
Outra inovação será o uso de um sistema de identificação automática dos candidatos. Cada cartão-resposta terá um código de barras único, substituindo o tradicional preenchimento de bolinhas com caneta. A medida visa garantir o anonimato dos candidatos e promover maior agilidade e imparcialidade na correção das provas.
Na edição anterior, o CPNU foi o maior concurso público já realizado no Brasil, com 6.640 vagas em 21 órgãos e mais de 2,11 milhões de inscritos. As provas ocorreram em 228 cidades e resultaram em aprovações em 908 municípios, distribuídos por todos os estados e o Distrito Federal. Dos aprovados, 24,5% são pessoas negras, 2,3% indígenas e 6,8% pessoas com deficiência.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República