Primeira etapa da ação passou por cinco municípios e garantiu acesso à documentação e serviços essenciais para milhares de mulheres do campo.
Mais de 5 mil atendimentos foram realizados durante a primeira etapa do Mutirão de Documentação da Trabalhadora Rural no Maranhão. A ação percorreu os municípios de Cajari, Pedro do Rosário, Guimarães, Barra do Corda e Parnarama, entre fevereiro e março, beneficiando principalmente mulheres rurais e comunidades tradicionais.
Promovida pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura Familiar (SAF), em parceria com a Superintendência Regional do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), a iniciativa tem como objetivo ampliar o acesso à cidadania e à regularização de documentos para trabalhadoras rurais, quilombolas e extrativistas.
Foram oferecidos serviços como emissão de CPF, carteira de identidade, certidões, Cartão do SUS, Carteira de Trabalho, atendimentos jurídicos, além do Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF), Cadastro Ambiental Rural (CAR) e ações na área da saúde.
A quilombola Maria de Natividade Moraes, do Quilombo São Miguel (Cajari), destacou a importância do mutirão para a valorização e reconhecimento das mulheres do campo. “A maioria das mulheres não conhece seus direitos, e o mutirão veio justamente para conscientizar e mostrar essa importância. Existe uma grande necessidade nas nossas comunidades”, afirmou.
O secretário de Agricultura Familiar, Bira do Pindaré, ressaltou que a ação é fruto de uma articulação entre os governos estadual e federal. “Esta foi apenas a primeira etapa, e já obtivemos resultados muito positivos. Ficamos extremamente felizes com a participação das mulheres do campo e da cidade”, disse.
A superintendente regional do MDA, Suzianne Machado, avaliou a ação como um sucesso. “Superamos as expectativas, com atendimentos voltados a trabalhadoras rurais, quilombolas e extrativistas.”
Já a secretária adjunta de Biodiversidade da SAF, Marileide Costa, enfatizou que o mutirão promove dignidade e assegura cidadania às mulheres rurais. “É uma iniciativa essencial para dar visibilidade e garantir que seus direitos sejam respeitados”, completou.
O mutirão faz parte do Programa Nacional de Cidadania e Bem Viver para Mulheres Rurais, do Governo Federal, e conta com o apoio de instituições como Procon, Defensoria Pública do Estado, Semu, Sedes, Setres, SES, prefeituras, Ident e Agerp.
A próxima edição está prevista para abril, no município de Santa Luzia, com novas etapas programadas ao longo do ano.
via: Secretaria de Agricultura Familiar- SAF
Por: Tenile Barros com supervisão de Pe. Gutemberg Feitosa