O arcebispo de Cracóvia e ex-secretário pessoal de João Paulo II, o cardeal Stanislaw Dziwisz, representou o Vaticano nesta terça-feira em evento por ocasião da Memória das Vítimas do Holocausto.
Em 2015 celebra-se o 70º aniversário da libertação de Auschwitz-Birkenau. Por esta razão, um grupo de 300 sobreviventes, prisioneiros durante a Segunda Guerra Mundial, visitou este lugar infame, além de outros grupos de sobreviventes que se uniram às delegações de mais de 40 países.
Os dados do Museu de Auschwitz indicam que 1,1 milhão de pessoas foram assassinadas neste campo de concentração e extermínio: cerca de um milhão de judeus; 64.000 poloneses; 21.000 ciganos; 14.000 prisioneiros de guerra soviéticos e mais de 10.000 prisioneiros de outras nacionalidades.
Em 17 de janeiro de 1945, antes da chegada dos Aliados, começou a evacuação de 56.000 prisioneiros de Auschwitz e estima-se que de nove a quinze mil pessoas morreram durante as ‘Marchas da Morte’. Em 27 de janeiro de 1945, há 70 anos, o campo foi libertado pelo Exército russo.
O Museu de Auschwitz foi criado em 1947 através dos esforços dos prisioneiros sobreviventes e abrange 191 hectares que corresponde a duas partes do campo: Auschwitz I e Auschwitz II-Birkenau. No museu estão conservados ossos humanos, ruínas das câmaras de gás e duas toneladas de cabelos que foram cortados das vítimas mulheres. Em 2014, mais de 1,5 milhões de pessoas em todo o mundo visitaram o Memorial a cada ano, e 70 por cento dos visitantes são jovens.
Dia 27 de janeiro é a data estabelecida pela Assembléia Geral das Nações Unidas para comemorar o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.
http://www.zenit.org/pt/articles/auschwitz-cardeal-dziwisz-participa-do-70-aniversario-da-libertacao