Professores e servidores públicos entram em greve nacional nas universidades federais, institutos federais e centros federais de educação tecnológica a partir desta segunda-feira, 15.
Os professores da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) se juntam aos servidores técnico-administrativos, que estão em paralisação desde 18 de março.
Nesse primeiro dia de greve está marcada uma audiência pública para debater as mobilizações e paralisações nas universidades e institutos federais na Comissão de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, em Brasília.
A decisão se deu durante uma assembleia realizada, no dia 8 de abril, pela Seção Sindical do ANDES – SN (APRUMA) que contou com participação da categoria. A votação da greve seguiu o indicativo aprovado pela categoria no dia 21 de março.
Entre as demandas das instituições, estão a melhoria das condições de trabalho, alteração no registro de ponto eletrônico e revogação de portaria que trata da regulamentação das atividades docentes da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, além da ecomposição salarial com reajuste de 22,71%, divididos em três parcelas de 7,06%, em 2024, 2025 e 2026. Serão realizadas reuniões entre secretarias do MEC e as respectivas entidades. O primeiro encontro será em 6 de maio.
O Governo Federal, por meio do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), propôs o reajuste de 4,5%, mas apenas em 2025 e 2026, ainda apresentou uma proposta de reajuste dos auxílios alimentação, saúde e creche que não contempla aposentados e pensionistas.
O sindicado cobra recomposição do orçamento público das Instituições Federais de Ensino; garantia de concursos públicos para docentes e técnicos; ampliação do orçamento para Assistência Estudantil; fim da contribuição previdenciária de aposentados e pensionistas e fim de assédios moral e sexual nas instituições de ensino federais.
com informações da Rádio Agência Nacional e g1
IMAGEM: APRUMA