O bloco de entrevista do programa Roda Viva desta segunda-feira, 06, contou com a participação do geógrafo José Ribamar Carvalho. O tema discutido por sua vez, foi o relatório de queimadas do 2º trimestre de 2021 divulgado pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos, IMESC. o entrevistado é coordenador do departamento de estudos ambientais.
As queimadas e os desmatamentos são impactos ambientais que fora de controle podem
levar a muitos problemas sociais e econômicos é notório que a ocorrência de queimadas provoca: redução da vegetação nativa, desertificação, aumento de áreas com solo exposto, assoreamento, alteração na qualidade dos recursos hídricos, emissão de gases nocivos ao meio ambiente, além de prejuízos à economia e saúde da população mais sensível que reside próximo às áreas mais atingidas. Desse modo, como forma de contribuir
para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Com base nos dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(INPE), por intermédio do satélite de referência, são detectados focos ativos em determinada
faixa espectral e são medidos: temperatura acima do normal na superfície terrestre, condições
de queima, queimadas antigas e atuais, manchas espacialmente fragmentadas, queimadas de
baixa, média e alta gravidade e grau de severidade das queimadas.
A partir dessas informações, o IMESC classifica os focos de queimadas em três grupos: baixo, para áreas com pequenas incidências de focos de queimadas e pouco impacto; médio, para áreas com incidências
moderadas à ocorrência de queimadas, com a emissão de alertas para esses municípios; e alto, para áreas com grande incidência de queimadas, estágio em que é necessária a implementação de medidas de contenção e controle dos impactos ao ambiente e à saúde da população.
O entrevistado frisou o papel do Instituto em relação ao monitoramento de queimadas ” O Imesc tem a responsabilidade de produzir dados para auxiliar as politicas publicas de combate as queimadas do estado do Maranhão. A nossa é colocar essa problemática para o estado para, a partir daí identificar quais ponto, municípios acontecem maior incidência de queimadas.” Afirmou Ribamar Carvalho.