Para saber viver a sexualidade é preciso decisão
O autor asiático Fukuyama, que não é cristão, escreveu o livro ‘O fim da história’. A obra analisa o fim das várias civilizações, principalmente as mais próximas dele. Em suas pesquisas, o autor chegou à conclusão de que todas as civilizações que caíram haviam chegado a uma depravação sexual. No fim de seu livro, Fukuyama diz: “A nossa civilização está no ponto de ‘putrefação’”.
Em minha primeira peregrinação mariana, fui ao Santuário de Pompeia, Itália, numa cidade próxima ao mar. Lá, era o lugar onde as pessoas importantes de Roma iam no tempo de verão. Naquela cidade, vi a depravação.
Pompeia foi vítima de um vulcão. Em pleno meio-dia, o Vesúvio, distante dali, explodiu. Somente as cinzas e os gases do vulcão atingiram a cidade e muitas pessoas morreram. O pó do vulcão as sepultou. Lá, há imagens de pessoas, de mães correndo com os filhos no colo, dando-lhes de mamar. Mães que colocaram a mão na boca das crianças para preservá-las do gás. Nota-se o terror no rosto delas.
Ao mesmo tempo, surgiu, na Itália, no ano de 1900, um religioso católico italiano que foi convertido e impulsionado pela Virgem Maria a construir um grande templo a Nossa Senhora do Rosário. Muitos riram dele, dizendo que estava construindo um templo para as cabras e os bodes que pastavam naquela região. Mas como Nossa Senhora havia pedido, Bartolomeu Longo (Bartolo) ergueu um lindo templo! Essa construção é como se Deus nos dissesse: “Vocês querem se deixar levar pela Mãe ou pela civilização, como a cidade de Pompeia, que foi destruída pela depravação?”.
É preciso que criemos juízo e saiamos depressa deste mundo depravado e malicioso, que está às portas da queda, do fim. Jesus está nos dizendo: “Voltem para mim e aceitem como opção fundamental a castidade!”. Esse é o remédio de uma civilização que já está em decadência. Não se trata de uma brincadeira! O Senhor está colocando diante de nós uma realidade.
Até quando Deus vai aguentar essa depravação? O Senhor quer nos resgatar, mas depende de nós, de estarmos fora da lama, fora do pecado, para tirarmos os outros do barro. No lamaçal é assim: quanto mais você se esforça para tirar o outro do barro, mais você se afunda nele. Para tirar alguém da lama é preciso estar fora dela.
Outra realidade que eu preciso narrar são as barbaridades que o mundo tecnológico nos trazem. Além dos vídeos e filmes, temos o horror da internet, que são os sites pornográficos.
Como o Papa nos disse, a internet é o meio de comunicação do terceiro milênio, mas o inimigo jogou o joio no meio dela. Graças a Deus, encontramos muito ”trigo” na internet, pois ela tem potencial para coisas boas.
Uma civilização que chega ao sexo virtual é louca! Se você caiu nessa desgraça, saia dela depressa. Nós vivemos a loucura da depravação, do sexo; então, ou você pula logo e faz a opção pela castidade, que é o antivírus, ou você também vai se perder.
A castidade é uma virtude. Em Tobias 8,4, vemos que ele, em vez de ”avançar” sobre Sara, a chamou para rezar. Nós não podemos viver mais a nossa sexualidade como pagãos que não conhecem o Senhor. Nós estamos pior que a civilização de Pompeia, porque estamos tomados pela loucura da satisfação do sexo.
O Senhor quer que sejamos homens e mulheres como Tobias e Sara. O Senhor quer que nós homens tomemos a atitude de Tobias. E se essa atitude não partir de nós, que parta das mulheres, que elas sejam como Maria e nos ajudem!
Não podemos viver a nossa sexualidade de forma errada, não podemos viver o namoro e o casamento como os pagãos que não conhecem Deus. Viver a castidade não é deixar de viver o sexo, mas vivê-lo lindamente, dentro dos projetos do Pai. O Senhor não está mandando ninguém se castrar nem ir para os conventos, mas sim ser casto dentro dos projetos d’Ele, que são lindos.
Fonte: http://padrejonas.cancaonova.com/informativos/artigos/saiba-como-viver-a-sexualidade/