Santa Dulce dos Pobres: a mulher que transformou amor em ação

Conhecida como o “Anjo Bom da Bahia”, Santa Dulce dos Pobres foi uma religiosa brasileira que dedicou toda a sua vida ao cuidado dos mais necessitados. Nascida em 26 de maio de 1914, em Salvador (BA), com o nome Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes, ela cresceu em uma família simples, mas desde cedo demonstrou grande sensibilidade para ajudar os pobres.

Aos 13 anos, começou a abrir as portas de sua casa para acolher pessoas em situação de vulnerabilidade. Essa vocação se fortaleceu ao entrar na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, onde passou a ser chamada de Irmã Dulce.

Sua obra social começou de forma humilde, quando abrigou doentes em um galinheiro anexo ao convento. Com o tempo, esse espaço deu origem às Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), hoje um dos maiores complexos filantrópicos do país, que atende milhares de pessoas por ano na área da saúde, assistência social e educação.

O reconhecimento por sua dedicação ultrapassou fronteiras, e Irmã Dulce foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz em 1988. Após seu falecimento, em 13 de março de 1992, seu legado continuou vivo. Foi beatificada em 2011 e canonizada pelo Papa Francisco em 13 de outubro de 2019, tornando-se a primeira santa nascida no Brasil.

Santa Dulce é lembrada não apenas pelas obras que construiu, mas pela forma como viveu: com simplicidade, fé inabalável e um amor sem limites pelos mais pobres. Sua história inspira gerações a transformar a compaixão em gestos concretos.

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