A partir de agora, o SUS, Sistema Único de Saúde, vai disponibilizar um tratamento para as pessoas que tratam a tuberculose em que haverá diminuição de doses diárias de comprimidos.
Isso porque o Instituto de Tecnologia em Fármacos da Fiocruz, o Farmanguinhos, obteve êxito no pós-registro de medicamento contra a tuberculose junto à Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Esta autorização permite a utilização do Insumo Farmacêutico Ativo, o IFA, Rifampicina, para a produção do fármaco Isoniazida mais Rifampicina, e melhorias operacionais que garantem a distribuição adequada para o Programa Nacional de Controle de Tuberculose do Ministério da Saúde.
A Fiocruz explica que a associação dos fármacos vai permitir a diminuição de doses diárias de comprimidos para os pacientes do SUS, o que é importante para aumentar a adesão ao tratamento contra a tuberculose. Com a liberação da Anvisa, a Fiocruz já distribuiu 2,6 milhões unidades do medicamento para o Ministério da Saúde. A demanda total para o ano de 2021 é de 20 milhões de comprimidos. A partir de agora, o Farmanguinhos/Fiocruz assegura autonomia nacional para atender a demanda.
A tuberculose é considerada pela Organização Mundial da Saúde como o principal fator de morte por um único agente infeccioso no mundo, acima até mesmo de HIV/Aids. O Brasil é considerado pela OMS como um dos 30 países com maior número de casos da doença no mundo.
Para o controle da tuberculose, a OMS recomenda que a meta de cura seja igual ou superior a 85% e a de abandono do tratamento seja menor do que 5%.
Fonte: Agência Brasil