O Maranhão está no 5º lugar do país e 2º do Nordeste em assassinatos envolvendo conflitos no campo. As estatísticas da Comissão Pastoral da Terra (CPT), que indicam uma redução no número de assassinatos no Estado. De 13 mortes, em 2016, para cinco, em 2017. Uma redução que não reflete a diminuição nos conflitos, das situações de ameaça e tentativa de homicídio, principalmente contra povos e comunidades tradicionais.
Em 2016, foram registrados 422 conflitos envolvendo povos e comunidades tradicionais de um total de 1.536 (um aumento de 30% com relação a 2015). Do total de 422, 183 conflitos estavam no Maranhão, Pará, Piauí e Tocantins. O Maranhão responde por 47% dos conflitos que envolvem povos e comunidades tradicionais (quilombolas, quebradeiras de coco babaçu, indígenas entre outros). Os números gerais no Estado registram, em 2016, quase 200 conflitos no campo em 2016, envolvendo cerca de 30 mil famílias.
Para falar sobre essa triste realidade, o programa Roda Viva recebeu a presença de Rafael Silva, advogado da Comissão Pastoral da Terra e Movimento das Quebradeiras de Coco Babaçu.
Ouça abaixo um trecho da entrevista: