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Deputados divergem sobre confiança na urna eletrônica em debate sobre voto impresso

Os brasileiros usam a urna eletrônica há 25 anos, desde as eleições municipais de 1996. No entanto, os deputados discutem uma proposta de emenda à Constituição que pode exigir a impressão das cédulas. A autora da proposta é a deputada Bia Kicis (PSL-DF). Ela afirma que muitos eleitores deixam de votar porque suspeitam que haja fraudes nas urnas eletrônicas.

“Eu converso com os eleitores. Muitos dizem: ‘Eu não vou votar porque meu voto não vale nada. Eu não sei para onde vai meu voto’. E o TSE está vendo isto acontecer. Porque o número de brasileiros que deixa de votar, ele é muito grande. Em todas as eleições”.

Já o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) sustentou que a maioria da população confia na urna eletrônica. “O fato é o seguinte: Em 25, 26 anos, nunca ninguém conseguiu fraudar. Eu digo conseguiu fraudar porque há teste público no ano anterior de cada eleição.”

Em audiência pública nesta terça-feira, o presidente do Tribunal Regional de São Paulo, desembargador Waldir Campos Júnior, garantiu que nunca houve fraudes em urnas eletrônicas. Ele defendeu que o sistema pode ser auditado com uma votação paralela com cédulas manuais. Já especialistas de Tecnologia da Informação presentes a essa reunião defenderam a adoção do voto impresso para melhorar a segurança dos votos.

 

Fonte: Rádio Câmara

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