11 de Maio: Dia Nacional do Reggae

Instituído no Brasil pela Lei Federal nº 12.630/2012, o dia 11 de maio tornou-se o Dia Nacional do Reggae. A data para celebração deste gênero musical, originário da Jamaica, foi escolhida por ser o dia em que faleceu Robert Nesta Marley, mais conhecido como Bob Marley, em 1981, aos 36 anos de idade, em Miami (EUA).

Nascido em 6 de fevereiro de 1945 (estaria completando 75 anos em 2020), o jamaicano Bob Marley foi responsável por popularizar o reggae por todo o mundo. Com a banda The Wailers, que fundou em 1963, transitou do ska e rocksteady, para desaguar e definir o que viria a ser conhecido como reggae roots (raiz).

No maranhão o movimento musical foi incorporado culturalmente;  estado tornou-se celeiro para difusão do ritmo.  Fauzi Beydoun,  conta que, antes da banda,  comandou o programa “Rádio Reggae” ainda nos anos 80, considerado o primeiro sobre o ritmo feito no Brasil e que ajudou na consolidação de São Luís como ilha reggueira.

Fauzi Beydoun,  conta que, antes da banda,  comandou o programa “Rádio Reggae” ainda nos anos 80, considerado o primeiro sobre o ritmo feito no Brasil e que ajudou na consolidação de São Luís como ilha reggueira.

O Museu do Reggae Maranhão é o primeiro museu temático de reggae fora da Jamaica e o segundo do mundo, localizado no Centro Histórico de São Luís.

fundado em 18 de janeiro de 2018. O museu tem como objetivo materializar as memórias do ritmo jamaicano que conquistou o Maranhão. 

São Luís é considerada também a capital do reggae no Brasil, o que valeu o apelido de Jamaica brasileira. A cidade conta com mais de 200 radiolas, nome dado às equipes de sons formadas por DJs e aparelhagens com dezenas de potentes caixas amplificadoras empilhadas. 

Diversas narrativas buscam explicar como o reggae se incorporou à cultura local. Segundo alguns relatos, desde a década de 70, algumas pessoas conseguiam captar ondas-curtas de rádios caribenhas, em razão da proximidade geográfica. Posteriormente, turistas, emigrantes e marinheiros da zona portuária da cidade também influenciariam na introdução do ritmo no estado.

Nas décadas de 80 e 90, a chamada massa regueira começa a lotar os bailes pela periferia de São Luís. Em 1984, surge o primeiro programa de rádio dedicado exclusivamente ao reggae, e posteriormente ganha programas de televisão locais, como o Conexão Jamaica, da TV Difusora. Também foram formadas as primeiras bandas locais, como a Tribo de Jah.

O reggae tocado em São Luís apresenta características próprias em relação ao reggae jamaicano, buscando um ritmo mais cadenciado, romântico e sensual. A forma de dançar (“agarradinho”) também é típica da região. Alguns pesquisadores defendem que o estilo do ritmo tem uma batida parecida com ritmos folclóricos locais, como o bumba-meu-boi e o tambor de criola. Algumas músicas são conhecidas como “melô” ou “pedra”, no hit parade local. 

No Centro Histórico de São Luís, há um roteiro turístico em que um guia especializado conduz os visitantes aos lugares que foram representativos para a história do reggae, com apresentação de grupo de dança do ritmo. A Praça do Reggae (esquina das ruas de Nazaré e da Estrela, no Centro Histórico) também recebe atrações musicais.

No primeiro ano de funcionamento, o museu recebeu 50 mil visitantes, dos quais 20 mil eram turistas.

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