Manifestações deste último domingo (1º). Foto: (Reprodução / Brasil 61)

Apoiadores do voto impresso auditável foram às ruas neste último domingo (1°) reivindicar transparência nas eleições

O primeiro domingo de agosto de 2021 foi marcado por manifestações espalhadas por todo o país, a favor do voto auditável impresso. As principais ruas de cidades como Campo Grande, Belo Horizonte e Rio de Janeiro foram tomadas por eleitores que anseiam por maior transparência e segurança nas eleições de seus representantes políticos. As manifestações deste domingo (1°) ocorreram em praticamente todas as capitais e em cidades do interior de todas as regiões do país. No Sudeste, por exemplo, houve atos em cerca de 40 cidades, entre elas Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo e Vila Velha, localizada na Região Metropolitana de Vitória, no Espírito Santo.

Já no Sul brasileiro, o povo foi às ruas nas três capitais e em diversas cidades do interior. No estado do Paraná, por exemplo, eleitores a favor do voto impresso ecoaram gritos de transparência nos pleitos em Curitiba, Cascavel, Londrina, Maringá e Pato Branco, entre outros municípios. No Rio Grande do Sul, pelo menos 15 cidades contaram com as manifestações.

No Centro-Oeste, por sua vez, houve manifestação em Brasília, Goiânia, Campo Grande e Cuiabá. Já na região Nordeste, cidades como Salvador, João Pessoa, Fortaleza, Teresina, Recife e Natal registraram manifestações a favor do voto impresso e contra críticas feitas por partidos políticos, TSE e STF ao presidente Jair Bolsonaro. No Norte, as manifestações ocorreram em Boa Vista, Belém, Macapá e Manaus.

PEC do voto impresso auditável

Os manifestantes foram às ruas neste domingo reivindicar a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição do Voto Impresso Auditável, (PEC 135/19), que está sob análise da Câmara dos Deputados. O texto determina que os votos registrados nas urnas eletrônicas sejam impressos em cédulas de papel. Após conferidos pelos eleitores, devem ser automaticamente depositados em urnas lacradas para fins de auditoria. O argumento de segurança, neste caso, se baseia, entre outros pontos, nas vulnerabilidades dos sistemas computacionais.

A matéria é defendida pelo presidente Jair Bolsonaro e por seus apoiadores. Atualmente, a proposta se encontra na comissão especial da Câmara criada para debater o tema.

A PEC havia sido derrubada pouco antes de os parlamentares entrarem no recesso legislativo. No entanto, por meio de um ato regimental, a base do governo conseguiu adiar a votação para depois da volta dos deputados aos trabalhos na Câmara, a partir desta segunda-feira (2). A expectativa é de que o texto seja votado na quinta-feira (5).

 

Fonte: (Rádio Educadora do Maranhão / Brasil 61)

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