Evolução da vacinação depende da execução do Plano Nacional de Imunização, afirma Marcelo Queiroga

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a evolução da campanha de vacinação contra a Covid-19 depende da eficácia do Programa Nacional de Imunização (PNI). Sendo assim, ele defende que tanto a União como estados e municípios ajam de maneira uniforme no processo de distribuição e aplicação das vacinas. A declaração foi feita durante reunião da Comissão Temporária da Covid-19, nesta segunda-feira (26).

“Se nós respeitássemos o PNI conforme pactuado no modelo tripartite, ele iria ser melhor. Ocorre que, na bipartite, às vezes muda a orientação para incluir um grupo prioritário ou outro, e todos têm razão, mas isso termina por alterar a harmonia do nosso programa e atrapalha o processo de vacinação”, pontuou.

Na ocasião, Queiroga também comentou sobre a disparidade no número de doses de vacina distribuídas e aplicadas. Segundo ele, isso ocorreu devido à execução logística e atrasos em alguns processos de produção e autorização, o que gerou muita polêmica e acarretou, inclusive, na judicialização do processo de entrega dos imunizantes.

“Outra questão que tem nos causado certa preocupação é a Coronavac/2ª dose ter sido um pedido de governadores e prefeitos. Há cerca de um mês, foram liberadas as segundas doses para que fossem aplicadas. Agora, em face do retardo de insumos vindo da China para o Instituto Butantan, há uma dificuldade com essa segunda dose”, disse.

Recursos

Sobre os recursos financeiros, o ministro da Saúde ressaltou que foram transferidos, este ano, R$ 27,4 bilhões, de rotina, além de R$ 1 bilhão destinado aos cuidados contra a Covid-19, por estados e municípios. Queiroga afirmou, ainda, que mais de 20 mil novos leitos foram autorizados pela pasta.

“8.879 leitos foram autorizados na região Sudeste, 4.602 na região Nordeste, 3.609 leitos autorizados no Sul do país, 1.756 na região Centro-Oeste e 1.044 leitos autorizados na região Norte. Ou seja, todas as demandas por autorização de leitos uma vez solicitada a Secretaria de Atenção Especializada à Saúde tem deferido”, pontuou.

Fonte: Brasil 61

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